a voz que sussurra

nas linhas... as linhas... pelas linhas... entrelinhas...

Junto ao peito...

... entre o sangue e a saliva, tempera-se a carne e saboreia-se o desejo. É esse o gosto do corpo que queremos para nós. É essa a vontade que nos impede de ficar sós. Quero-te quando te quiser e não te quero quando já não me importar de ficar só. A crueldade do peito é assim... sem dó.

4 comentários:

Clara Mazini disse...

Existe um quê de crueldade no final de cada querer; na perda do gosto; na esquina do sentimento...

final do corredor, à esquerda: e...

shh disse...

Tudo dura enquanto durar...

~pi disse...

há quem dure mais,

(há sempre, há,




~

shh disse...

é uma teimosia nossa
não
vale a pena
dizer que
não somos
assim