a voz que sussurra

nas linhas... as linhas... pelas linhas... entrelinhas...

Sem raça...

... nem cor, os sonhos nascem de qualquer útero. Arrefecem com o frio e aquecem com o calor. É calma. É alma. É agonia. É alegria. É amor. É dor. Seja o que for. Sonhos são versos dispersos nas pontas dos dedos do escravo que quebra as costas diante do seu senhor. Os sonhos são como quem sonha... são cativos da vontade de quererem ser reais. Hoje, com urgência. Amanhã, a urgência dói mais.

2 comentários:

~pi disse...

do ir directo

do ir urgente

cego de luz (sem sonhar





~

shh disse...

é assim mesmo
no fio da navalha
como o insecto
que passa rente
àquela luz que lhe calha
sem errar
sem outra vez para tentar