a voz que sussurra

nas linhas... as linhas... pelas linhas... entrelinhas...

Sempre a ser...

... é coisa que desgasta. É permitido querer não ser uma vez ou outra. Às vezes, vem-nos aquele desencanto do canto encandado da cantoria da sereia. A voz é linda, mesmo que a mulher-peixe seja feia. Isso não tem importância. Recorda-nos da infância. Recorda-nos de não querer saber do que são os rostos. Leva-nos de volta para o tempo em que fomos sem saber, alheios aos gostos. Essa foi a melhor parte do viver.

4 comentários:

~pi disse...

ser (sem saber de ser?






~

shh disse...

ser criança
é ter liberdade
de não saber
o que se é
de não
querer
saber
o que
é
acreditar
... ter fé

in_side disse...

tenho fé

( não sei não-ter

shh disse...

viver
todos
os dias
é
o maior
acto
de fé
que se
pode
ter
senão
é
difícil
viver