... da navalha, brincamos todos, com uma despreocupação canalha. É como brincadeira inconsequente na inocência da maralha. Inocência é eufemismo nascido da convivência com o cinismo. Mas não há cinismo aqui. Há apenas o que vejo. O que sei. O que vivi.
A lei do silêncio é inútil. Quando algo nos persegue na nossa memória ou na nossa imaginação, as leis do silêncio são inúteis, é como fechar uma porta à chave numa casa em chamas na esperança de nos esquecermos que ela está a arder. Mas fugir do incêndio não o apaga. O silêncio em relação a uma coisa só lhe aumenta o tamanho. Cresce e apodrece em silêncio, torna-se maligno.
o aço angular não faz doer na carne entra na alma e faz sangrar sem ferida faz lembrar que querer e não ter faz parte da vida
~
Quando o fogo que nos queima é ateado pela imaginação só temos de imaginar que não arde. O silêncio é uma voz como outra qualquer. Não é homem nem mulher. Se ouvirmos o que o coração nos diz, às vezes, o silêncio é a voz que tem de ser, e não a que faz o peito feliz.
3 comentários:
não é comigo
que falas
é contigo mesmo?
o fio da
navalha
entrou, sabes,
mea culpa
( dizer demais,
ser,
coisa a não-´fazer`,
*
A lei do silêncio é inútil.
Quando algo nos persegue na nossa memória ou na nossa imaginação, as leis do silêncio são inúteis, é como fechar uma porta à chave numa casa em chamas na esperança de nos esquecermos que ela está a arder. Mas fugir do incêndio não o apaga. O silêncio em relação a uma coisa só lhe aumenta o tamanho. Cresce e apodrece em silêncio, torna-se maligno.
Tennessee Williams
o aço
angular
não
faz doer
na carne
entra
na alma
e
faz sangrar
sem
ferida
faz lembrar
que
querer
e
não ter
faz parte
da
vida
~
Quando o fogo que nos queima é ateado pela imaginação só temos de imaginar que não arde. O silêncio é uma voz como outra qualquer. Não é homem nem mulher. Se ouvirmos o que o coração nos diz, às vezes, o silêncio é a voz que tem de ser, e não a que faz o peito feliz.
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